quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Passeio das Quartas

Prezados Mareanos,

Temos uma nova realidade em 2012, acredito até que é passageira (em função dos grupos que estão em recesso). Mas, na verdade, tem saído conosco mais integrantes que o habitual. E, isso requer novas atitudes, ou melhor, praticar as atitudes que são comuns em todos os grupos.

O Maré não tem intuito em deixar ninguém pra trás, como outros grupos não tem. Uns, melhores equipados, tem carro de apoio e outros itens necessários para um passeio mais seguro. Infelizmente não temos, nem – até então – vimos a necessidade de tê-los.

No entanto, é imprescindível que os ciclistas colaborem com a segurança de todos. Temos notados que – geralmente – no retorno dos passeios alguns ultrapassam os guias e voltam em um ritmo diferente dele. Além de dispersar, diminui o efetivo que o todo dá à segurança.

Por outro lado, também temos visto ciclistas parados há algum tempo ou outros sem o devido hábito de pedalar que atrasam ou desestimulam o demais participantes. Os piores são aqueles que não fazem ou checam suas bikes antes de sair e as quebras são constantes.  Não temos mecânicos oficiais. Portanto, acreditamos que o mínimo que os ciclistas que passeiem conosco ou em qualquer outro grupo, tenha no mínimo os seguintes parâmetros para juntar-se com seus pares:

a.    Verificar se há água suficiente até a parada;

b.    Se todos os itens de segurança estão em ordem (lâmpadas,capacetes, luvas, pneus calibrados, etc.);

c.    Ouvir e atender as orientações dos guias;

d.    Não atrapalhar as orientações com brincadeiras que podem confundir os colegas;

e.    Nunca ultrapassar o guia e, não menos importante;

f.     Não deixar que vassoura ultrapasse você.

O maior problema para o grupo ocorre quando o guia é ultrapassado, o passeio transforma-se no Samba do Crioulo Doido (de Sérgio Porto). No entanto, o maior problema para o ciclista ocorre quando o vassoura ultrapassa ele. Isso significa que esse ciclista não está em condições (pelo menos momentânea), de acompanhar determinado grupo e seu ritmo. Esse elemento deve avisar o mais cedo possível da sua dificuldade, onde é orientado a ficar em local seguro e voltar da melhor forma que lhe aprouver. E, não ficar insistindo para “ver até onde vai dar”. Essa atitude egoísta prejudicará todos os outros ciclistas que estão no passeio. Sem citar aqueles que se atrasam nas paradas programadas. Se o vassoura espera até o ultimo ficar pronto e decidir acompanhar o grupo se põe em risco e à ele também. Portanto, atentem às saídas, mantendo-se em coluna orientada, sempre liberando o lado esquerdo para passagem dos veículos.

O Maré Bikers e, acredito que todos os outros grupos de Recife, não quer deixar ninguém para trás. Por isso existem os rádios e os vassouras, porem isso remete a quebras ou acidentes não esperados.

Nossa velocidade no guia não ultrapassa os 22 km/h, isso leva à uma velocidade de até 25 km/h na vassoura, além das esticadas para manter o grupo compacto. A distancia é variada de acordo com as adversidades do dia.

Devo esclarecer ainda que os coordenadores do Grupo são Alexandre (Àguia) e Melanio (Mel). Temos conselheiros e colegas que somam em muito nossa existência. Não devo citá-los para não correr o risco de esquecer alguns, sem eles não existiríamos e temo-los em alta conta. Todos são bem-vindos, mas a vontade da maioria deve prevalecer sobre as individuais.

Um forte abraço,



Alexandre (Àguia).

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